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O dia mais triste

Can you keep a secret??: O dia mais triste

Can you keep a secret??

Blog da jornalista, coordenadora e voluntaria ERIKA YAMAUTI. Em pauta, livros, filmes, impressoes, relatos e reflexoes leves sobre a vida, com muita energia positiva!!

terça-feira, março 11, 2014

O dia mais triste

Com certeza, na minha vida, o dia mais triste que vivi até hoje foi 11 de março de 2011. Naquele dia tão trágico, eu e toda humanidade sofremos por pessoas que não conhecemos e nunca vamos conhecer. Crianças, jovens, adultos, tantas vidas foram perdidas e afetadas pelo terremoto seguido de tsunami, com efeitos que ainda vão influenciar o Japão por muitos anos. É algo assustador. 

Todos os dias, quando acordamos de manhã, temos a ilusão de que controlamos a nossa existência. É um sentimento basicamente humano. Porque se formos parar pra pensar, ninguém controla o destino. Ninguém controla a natureza. Somos imensidão, e ao mesmo tempo, somos grão de areia. Um paradoxo interessante. 

Naquele dia, eu acordei meio atrasada (como sempre), nao vi as notícias, e fui correndo trabalhar. Foi só entrar no prédio que percebi que algo estava errado. E quando olhei as noticias, nao pude acreditar que aquela tragédia tinha acontecido no Japão. Quando vi aquelas imagens, fiquei meio entorpecida, incrédula, atordoada, tentando processar mentalmente aquilo que estava sendo mostrado na TV. Nao conseguia acreditar...

Antes que eu conseguisse entender direito o que estava acontecendo, começaram as centenas de ligações de todo Brasil. Gente pedindo ajuda, gente oferecendo ajuda, gente chorando, gente preocupada com os parentes, pedindo informação, querendo conversar, tentando entender se podiam fazer algo. E as informações nao paravam de chegar, as noticias atualizadas a cada minuto, a transmissão da NHK...era muita coisa para lidar ao mesmo tempo. Foram dias estressantes, corridos e tristes. Até hoje tenho pesadelos de vez em quando, principalmente com tsunami. Sinto medo. u.u

Felizmente, sempre tenho condições de fazer algo positivo pelos outros, portanto, eu ajudei como pude, auxiliando na produção de matérias, buscando informações e criando conteúdo e material de apoio para as iniciativas que estavam acontecendo no Brasil, como a campanha SOS Japão. Na missa em memória às vitimas, chorei muito, porque pensei no quanto a vida é frágil, linda e preciosa. Desejei que as vitimas descansem em paz e que as famílias possam retomar suas vidas aos poucos. A vida é o que fazemos dela, e na minha vida, sempre tentarei fazer o bem. Bjs.

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