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Aprendendo a dizer não

Can you keep a secret??: Aprendendo a dizer não

Can you keep a secret??

Blog da jornalista, coordenadora e voluntaria ERIKA YAMAUTI. Em pauta, livros, filmes, impressoes, relatos e reflexoes leves sobre a vida, com muita energia positiva!!

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Aprendendo a dizer não

"Foco é dizer não" (Steve Jobs)

A vida é um aprendizado diário e sempre foi muuuuuuuuuito dificil pra mim (uma pessoa que gosta de agradar TODO mundo - haha), saber como recusar algo e dizer um simples "não".

Eu tinha...humm....medo...de desapontar, desagradar, ou mesmo desanimar as pessoas. Queria ser uma pessoa praticamente perfeita (hahaha como se isso fosse possivel!!). Daí acabava aceitando coisas que nao queria ou nao pretendia, isso em todos os campos da minha vida...

O que eu percebi na minha reflexão pessoal é que nem todas as lutas são minhas. Eu acabava aceitando desafios e expectativas que são dos outros, nao meus. Aprendi que nem sempre eu preciso entrar em campo, até porque isso cansa (e como cansa!!). Agora, eu procuro fazer as coisas do meu jeito e nao do jeito dos outros, afinal, essa é a minha responsabilidade. Ser uma pessoa cada vez melhor em todos os sentidos, ajudar os outros mas me fortalecendo antes.

Por isso, estou aprendendo a dizer "não". Quem convive comigo deve estar até se assustando, porque tem algumas coisas da minha vida que eu sempre disse sim (a contragosto), e ultimamente já consigo recusar. E vou melhorar ainda mais. Por exemplo, nao me critico mais. Nao me cobro mais. Nao almejo mais a perfeição, apenas busco ser a melhor pessoa que eu posso ser. Entre outros aprendizados super importantes! Segue um texto da Mirian Goldenberg sobre o assunto, que achei legal.


Na minha pesquisa "A cultura da felicidade", 32% das mulheres dizem que não são felizes por serem perfeccionistas, insatisfeitas, críticas, ocupadas, preocupadas, estressadas, inseguras etc. No entanto, 60% afirma que quer ser mais feliz, leve e divertida.Elas deram inúmeras dicas para a conquista da felicidade, tais como:

não ser tão crítica com os outros e consigo mesma;
não se preocupar com a autoimagem;
não se cobrar tanto;
não aumentar pequenos problemas;
não se preocupar com a opinião e a aprovação dos outros;
não se levar tão a sério;
não querer ser perfeita;
não ter vergonha do próprio corpo;
não se comparar com mulheres mais jovens, magras e gostosas;
não se olhar muito no espelho;
não conviver com pessoas negativas, agressivas e invejosas;
não fingir orgasmos;
não desperdiçar o tempo com pessoas desagradáveis e fofoqueiras;
não ir a eventos sociais por obrigação;
não responder a todas as demandas de amigos, familiares ou colegas de trabalho;
não dividir o prato só para ser gentil;
não atender aqueles que só sabem pedir ou reclamar (e nunca dão nada em troca);
não emprestar dinheiro nem para o melhor amigo;
não pedir dinheiro emprestado nem se for para o melhor amigo;
não aceitar encomendas quando viajar;
não pedir nada para os que vão viajar;
não ser fiador de amigos ou parentes;
não mendigar amor, atenção e reconhecimento;
não se fazer de vítima;
não achar que é o centro do mundo;
não deixar para amanhã o que pode resolver hoje;
não ter medo de dizer não.

Uma professora de 65 anos disse que descobriu o segredo da felicidade. "Li que o lema da Hillary Clinton é 'foda-se'. Hoje, sou como ela. Não me interessa a opinião dos outros, se gostam ou não de mim e se fazem fofocas. Aprendi a ligar o botão do 'foda-se', passei a dizer não e minha vida ficou muito mais leve."

Ela citou uma frase da atriz Marília Pêra, de 70 anos, para exemplificar a importância de dizer não para ser mais feliz. "A Marília Pêra recusou um projeto importante e uma jovem atriz disse: 'Lógico que você pode dizer não, você é a Marília Pêra!'. Ela respondeu: 'É exatamente o contrário. Eu só sou a Marília Pêra porque aprendi a dizer não'."

Será que é tão simples assim o segredo da felicidade?

Mirian Goldenberg é antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora de "Coroas: corpo, envelhecimento, casamento e infidelidade" (Ed. Record). Escreve às terças, a cada quatro semanas, na versão impressa de "Equilíbrio".

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